sábado, 26 de novembro de 2016

Política, media, redes sociais e os cegos ( II)

Leiam isto. Lembram-se das primaveras árabes? Vejam como o mesmo jornal falava de uma rede social em 2011. O que mudou? Até um morto responde. Aliás , só um morto pode jsutificar que baste  um Trump para mudar toda uma teoria  sobre redes sociais.
A autora é muito clara na sua confusão:

Em vez disso — e tal como acontece com todas as tecnologias — as redes sociais são ferramentas que podem enriquecer os processos democráticos, pois ajudam a dar voz aos que não a têm, mas que, por outro, são uma plataforma excelente para os populistas disseminarem a sua mensagem de forma muito eficaz. A lua-de-mel das redes sociais acabou.

A confusão assenta na categorização moral de uma tecnologia. Ao endeusamento segue-se  a reprimenda. Aqui já nem interessa que o motivo seja o de sempre ( elegeram um tipo de quem os departamentos universitários não gostam), antes a própria categorização.

A expressão popular, no lavadouro municipal ou  no twitter,  não é um valor moral em si. A tecnologia que amplia essa expressão também não pode, logicamente, constituir uma categoria moral. 

( cont)

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