quinta-feira, 18 de junho de 2015

Santa Comba-Atenas, os novos Sartres e os microcéfalos

À cautela, começámos já a restaurar o politicamento correcto, o verdadeiro, o da Bayer, enquanto organizamos manifestações com os nosso ministros, mostrando que o povo ( sete mil activistas) está do nosso lado ( só sete mil, nada que intrigue o bestunto dos nosso ditos jornalistas ).

 Convém deixar as luvas.
Estes tios e os novos Sartres, indiferentes aos esforços dos pequenos países do ex-Leste ( uma tradição sartriana), pomposos e arogantes (como este Viriato Soromenho Marques para quem todos os que pensam diferente são ignorantes),   estão-se nas tintas para os pensionistas gregos, para os pobres gregos, para os esfomeados gregos.Trata-se de revalidar  uma teoria fermentada no tempo de Babeuf e que fez o seu caminho na era  do proletariado. Cumpriu o seu papel, deu origem a um sistema de terror perfeito em meio mundo enquanto o outro meio a integrou ( sem o socialismo não teria havido direitos laborais, nehuma dúvida sobre isso pese as teorias mirabolantes da autoregulação capitalista da Deirdre)  como pôde.  Por isso a terrível Europa neoliberal, amesquinhda pelso novos Sartres,  é o paraíso para centenas de milhar de desgraçados que arriscam o pescoço para a alcançar.

Do outro lado, microcéfalos avulsos julgam ver uma vitória ideológica na  derrota de Tsipras-Varoufakis e na asfixia dos gregos. São os mesmos que fecham as fronteiras aos que nos procuram, não querem mendigos na ópera de Viena. Não há vitória nenhuma quando se derrota uma sociedade com o livro de cheques e abandonamos  um povo como um lastro inútil. Pagaremos a húbris  com língua de palmo. Como sempre.

Sartres? Sempre preferi  Camus.

3 comentários:

  1. Na mouche e de facto não haverá qualquer vitória porque pura e simplesmente, não haverá nada para comemorar.

    XisPto

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  2. está na 'hora di bai'
    e não voltes nunca mais

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  3. Para além de vitórias ou derrotas que, concordo, não se vislumbram, também não vejo onde é que a presente novela representa qualquer tipo de abandono. Fazendo um paralelo com um dos seus temas a fase actual das "negociações" pode ser simplificada como a recusa de mais droga para o drogado.

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