segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Extravagante ( 3)

Não é só com Sócrates que o fascismo regressou. Sempre que há um socialista em apuros, o fascismo espreita.
Assim  foi com Maria de Lurdes Rodrigues, Luís Monterroso, Armando Vara e Abílio Curto:


Por outro lado, in illo tempore ( 2010) , dizia Soares: 



1 comentário:

  1. Contava-me um amigo de familia, comunista a sério - preso, com estágio em Moscovo, generoso na militância e com os outros, mesmo da "Reacção"-desde que me conheço, que no seu Minho natal, nos tempos do PREC, os "da reacção" fizeram uma manifestação em suporte do Bispo Local. Ouvia-se então "bibó bispo!". Um dos 'cabecilhas', achando moderada a chama, proclamou aos berros "Mais ênfase!!" Ouviu-se então "Bibó Bispo, Car(v)alho!!"

    O "fascismo regressou" é o canhoto 'aggiornamento' assimétrico do reaccion'ario "Car(v)alho" de antanho - faz sorrir e assim sugere encerrar da dissipação de esforço analítico da pelintrice de 'chico-espertos' ou de 'pato-bravos' que assomaram a palcos que transformaram em pedestais onde se alindavam e alinhavam como " Übermensch" - despojados de eugenias, aperaltados com as "criações de novos valores" - confetis de igualdades de 'género' até aos 'choques tecnológicos' e 'simplex' associados, émulos das sínteses das internetes e blogs de ocasião onde posts são síntese sem antes ser tese vs. antítese, potenciados pelo dinheiro que sempre aparecia para os vernizes e botox(es) que elegiam como 'cunho' que marcava as suas eras. Só que 'cunhos' estalam vernizes ou (des)incham o implante, e as figuras de resultado fascinando antes pela decadência iluminada como os 'espadas amaricanos' na Cuba do Fidel ou as fotos de Villa Carlos em Habana pelo talentoso M. Himpel, i.e. incapazes de grande autonomia ou de limitada habitabilidade.

    Uma especie de 'turismo', enfim, que o quotidiano, no regresso á base, anexa tudo isto como 'cromos' e as angustias mais cardinais, para o novo ano e para o resto do futuro, vai prescindir de tanta ilação/comparação, aprendendo-se mais, porventura, com as seus sumários da "Depressão Colectiva".

    Bom ano de 2015 (excepto para o Benfas!)
    Jorg

    ResponderEliminar