terça-feira, 20 de maio de 2014

Uma lição

De João Ferreira  do Amaral, ontem, no programa Olhos nos Olhos.
Começa porque, ao contrário dos pedantes enragés, foi debater com Medina Carreira em vez de lhe desejar o fundo de um poço.A democracia não se esgota nos actos eleitorais.
Continua porque explicou  com clareza a evolução das coisas. Ignorante que sou delas, tenho dúvidas sobre a saída do euro. Por exemplo, calculo que os pensionistas veriam as sua pensões valer muito menos do que com um segundo resgate.  Adiante.
Termina com a análise que fez do Tratado de Lisboa: "O programa da troika não teria sido o que foi se não houvesse Tratado de Lisboa" . Lembram-se do Porreiro, pá!, não lembram?

8 comentários:

  1. o MONSTRO inútil esgota as 'alcebeiras' dos contribuintes

    por mim desejava mais euros

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  2. Lembro-me de mais! Lembro-me de um Mário Soares, à laia de chefe de claque, a berrar prá bancada qualquer coisa, para Polacos e outros reticentes à época, como "assinem o raio do tratado ou saiam...", e tudo por Lisboa e Portugal e tudo!!

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  3. Não vi o programa e não consigo abrir isso no site da TVI. O tipo disse mesmo que o problema é o Tratado de Lisboa, ou falou no acordo orçamental assinado em 2012? Se falou no primeiro, não percebo, se apenas falou do segundo (fala dele pelo menos no texto que linkaste), olhem… votem no Bloco ou no Livre, que eles se encarregam de lhe bater no Parlamento Europeu, acho muito bem. Recordo que foi o PSD, CDS e PS, este com disciplina de voto e declaração de voto da ala socrática (Galambas, etc), que o votaram. O Seguro lá quis fazer o papel de líder responsável, afastando-se higienicamente do outro.
    Mas, já agora, umas dúvidas: não passou pelo menos o Medina estes anos todos (parece-me uma eternidade) a dizer que estas medidas eram inevitáveis em Portugal, houvesse ou não troika e tratados europeus, porque criámos um monstro lusitano? E a culpa do estado de coisas já é, afinal, do acordo orçamental (ou tratado de Lisboa, sem que eu perceba porquê, mas alguém aqui explicará) e não do socras?

    caramelo

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    1. Disse disse. Mencionou 3 cancros europeus: Maastrich, Tratado de Lisboa e Tratado Orçamental.

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    2. O João Ferreira do Amaral é contra o euro. Ponto.

      Aqui, onde diz que o problema nunca foi a politica económica e outras coisas que ao atual governo não convém que repita:
      http://www.publico.pt/economia/noticia/ferreira-do-amaral-nunca-tivemos-decada-tao-ma-como-a-do-euro-1526604

      Aqui, em coro com o Jerónimo de Sousa, defendendo a saída do euro
      http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3118249&page=-1


      caramelo

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    3. Caro Caramelo, o João Ferreira do Amaral não pretendia, nem pretende, discutir nenhum monstro lusitano nem expiações várias. Ele pressupõe dois problemas que são um, nas suas palavras, do Ferreira do Amaral, claro está, dívida e financiamento. Pudesse o Estado Português constituir dívida, virtualmente ilimitada, à taxa de juro de referencia do BCE e problema algum existiria, para aqueles termos que são estes!! O que o Tratado de Lisboa e os sucessivos Tratados Orçamentais, desenvolvendo os princípios de Maastricht na construção do euro-, consagram é, precisamente, essa não possibilidade!! Chutou tudo "pra mercado"!! E não me recordo de ouvir nenhum dos lamuriantes da actualidade, os mui preclaros e excluindo os senis, aludir, sequer a título de reserva de prudência, a este ponto que não era, como não é, mera eventualidade!! É isto, também e sobretudo, que, creio, aqui o caro FNV quer realçar!!

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    4. Qual é a novidade? Há anso qu eé conra o euro.
      No programa, e no outro onde da RTPi a que vai regularmente, também está farto de dizer que o endividamento foi demencial.

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  4. Certo, mas, debate debate, não houve propriamente e creio porque não existe verdadeira oposição entre os dois o que permite uma exposição elegante das ideias fortes que cada um quer fazer passar, coisa normalmente impossível na berraria dos debates com pessoal dos clubes. Falaram em paralelo, os argumentos nunca foram contra uma posição prévia do outro ,e no fundo, à impossível saída negociada de JFA foi oposta a posição pragmática do MC de fazer o trabalho de casa atrasado... pois não estaremos pior colocados se a saída do euro ocorrer.

    XisPto

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