quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Tiro ao Seguro


Que me lembre, é  a primeira vez que os principais  advogados mediáticos de um partido são todos da tendência contrária ao líder. Adão e Silva, Silva Pereira, Augusto Santos Silva, António Costa, João Soares, Mário Soares, João Galamba.
Se juntarmos os tiros que, naturalmente,  os advogados mediáticos do PSD, Bloco, PCP e plataformas avulsas ( de Daniel Oliveira a Pacheco Pereira) disparam, o desporto nacional está bem e recomenda-se.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Amanhã

Ich bin  ein portista.

Afinal

esta Batalha e ainda há vive a outra  Batalha.

Tudo o que não se passa

Passa-se na TSF, a rádio Hanói.

Pois é

O povo é sempre fascista e a soldo dos imperialistas americanos quando não vai para a rua com a camiseta do Che.
Não admira. O muro de Berlim caiu e não se falou mais do assunto : águas passadas e tal.

Perversos


A grande Escandinávia ( a TSF não se ocupa de detalhes geográficos) alfobre do social-fascismo da gender neutralization, compreende a Suécia, onde até às 18 semanas se pode abortar porque não se gosta do sexo  do feto.  Já  uma  madura de quarenta anos vender o seu número à Luiz Pacheco a sem o cliente ser incomodado, não pode ser. 
Como não arranjaram um sistema de quotas  para obrigar os homens a serem sodomizados por dildos apensos a mulheres ( note-se...), o  social-fascismo, quando se mete por atalhos legislativos, perde-se.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O Falstaff da Cedofeita

Era  a cultura,  a cultura tão desprezada pelo encanecido Rio. Pois, pois, nem Feira do Livro.
Se juntarmos a demissão anticoncepcional de Daniel Bessa, temos o início de uma bela carreira: cronista  desportivo e candidato  independente à junta de freguesia das Antas.

O teatro do corpo


 Não se parece nada com a figura popularizada ( que é como quem diz...) nas fotografias tardias. 
Fiz formação em psicodrama com o Pio de Abreu, mas não continuei, funciono um bocadito mal em grupo ( até na tropa). Se tivesse sido psicodramatista, seria Grotowski que escolheria como inspiração, como Moysés Aguiar refere aqui de passagem.
Está ligado a Portugal pela encenação da peça O Príncipe Constante, uma versão espanhola da história de D. Fernando, o refém do cerco de Tânger. Esta entrevista dos tempos do início tem uma atmosfera  deliciosa:


TeleBimby

No Depressão Colectiva.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Muita atenção

O olhar de Deus sobre os adulteros, o salário injusto   e os nazis. Diz que é uma pastoral fecunda.
Deus, quando olha para a mão que escreveu esta pastoral,  aprova a sua existência com afecto ou rejeita-a, condenando-a?

Parece-me

Que o FCP anda com alguma falta de virilidade.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

O amor salva

Se não vier o 112.

Bom vento e boa sorte

Para a Batalha.
Venham mais, diferentes, iguais, à esquerda, à direita, tanto faz: é preciso pensar.

A velha esperança


1) Constança Cunha e Sá, ainda mais enraivecida do que o habitual e em choque com o aparecimento de Marcelo, explicou que a plateia não percebeu nada do discurso do professor, que este partido  acantonado é uma jolda de burros.Também ficou indignada porque a plateia de burros apupou o nome de Pacheco Pereira, que, como Vasco Pulido Valente recordou na semana passada,  passa a vida dizer que este PSD é, literalmente,  uma comandita mafiosa. Realmente, não se faz.

2) Sá Carneiro ( o cepo das marradas, até um hamster se reivindica herdeiro) e  Cavaco , ou seja, o PSD,  deram as duas sapatadas neste país da revolução inacabada. Um arrumou o Conselho da Revolução, o outro  desmugabizou a economia os media.  O actual  PSD, aos tortolos, com muitos erros, quis assumir a terceira mudança sob  a protecção da troika.

3) Essa mudança só não a vê quem vive no passado ( coisa diferente de o estudar). Não há um conflito geracional ( uma tautologia), há uma substituição geracional. A informação e a tecnologia fizeram das novas gerações ( incluo  trintões e quarentinhas) gente que pensa no imediato e sem ligação a quadros doutrinários. As vacinas,  grega, irlandesa  e espanhola,  ensinaram que as mudanças têm de ser feitas não porque sejam boas em si, mas porque são necessárias. A rapidez da emigração mostrou a rapidez da adaptação.

4) Há uma parte da população que está a sofrer e vai sofrer ainda mais: os velhos, os interiores. A esquerda seria o braço da suspensão capaz de amortecer esse sofrimento. Acontece que os velhos  e os labregos católicos das aldeias nunca interessaram à esquerda mediática radical-chic. Acha-os uma estucha, refere-se a eles com sarcasmo ou desprezo, troca-os pela agenda LGBT, os touros, o piropo, os Mirós: o que estiver à mão, nos intervalos do fazer e desfazer de plataformas e partidos unificadores. O PCP sozinho não dará conta do recado.

5) A Velha Esperança, do meu ponto de vista, seria a ala crítica do PSD que abandonasse a pompa e  o ódio demencial à direcção do partido e influenciasse, corrigisse o tiro, obrigasse  o partido amortecer os efeitos da mudança nos mais desprotegidos. Isto implicaria trabalhar dentro do PSD e não nos media. Tenho pouca esperança.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Guzman

Sigo este homem desde 2006.

Pagava para ver

Os participantes deste programa de variedades dizerem na cara  do Jorge Moreira da Silva  o que costumam dizer do governo e do actual PSD. E não, nem falo de propriamente de  crítica política...
Depois acordo e lembro-me que ao volante , em movimento e  de janelas fechadas, somos todos  muito assertivos.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

É muito, muito estranho

Que a aguerrida  esquerda parlamentar não ponha neste assunto a mesma verve que põe  no assunto do  piropo ou dos Mirós.

Havemos de ir a Viana


Eu não, já lá fui muitas vezes nas minhas estadias minhotas e lembro-me muito bem de ler n' O Vianense notícias sobre os estaleiros. Aliás qualquer um pode consultar online as monumentais trapalhadas da vida inerme da empresa nos últimos dez anos.
Se este governo tivesse 10% de Pacheco Pereira , não deixava este mágico de feira sem contraditório loquaz.

"Há uma campanha mediática contra ao FCP"

E que envolve o Bayer Leverkusen.

Ansiedade e treino

III: Nixon e balelas. No Depressão Colectiva.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Continua o embuste

Este governo é a sorte dos oportunistas.
Os maus, diz o Tordo,  estão  a destruir a cultura em 2014 - mas em ... 2005:


 S: É fácil construir uma carreira tão longa?FT: Em Portugal é difícil fazer uma carreira desta. "Quem quiser fazer uma carreira de 40 anos, se não for da minha geração, deve esquecer.
S: Porquê?
FT: Não tem hipóteses. O mercado exige determinado tipo de imagem, mas não dá estímulo. Para fazer uma carreira destas é preciso estar muito ligado à música, gostar muito de música, saber fazer música. Hoje não há perspectiva de apontar uma perspectiva de 40 anos de carreira a ninguém.
S: O mercado está mais apontado para o consumo imediato?FT: Além disso, está apontado para o consumo pior. Vivemos no país mais americanizado da Europa, o que é estranhíssimo. Portugal é um país com Cultura e com História.
S: Um artista com o percurso do Fernando Tordo tem dificuldades em marcar concertos?
FT: Chegam a perguntar se sou um tipo no activo. Logo eu que sou dos poucos sempre no activo… Isto tem a ver com a corrupção existente nas autarquias, que são o grande empregador [dos artistas] em Portugal. É mais fácil aos vereadores da Cultura dizerem a um empresário qualquer para arranjar espectáculos durante dois ou três anos. Não tem a ver com preços, algumas autarquias pagam muito por coisas que não têm qualquer significado artístico".

( aqui)

Mudam-se os tempos...

Delicioso. Os Aula Magna, o Adão e Silva, a TSF, estão agora  aterrados com o eleitoralismo do governo  e todos muito preocupados "com a dívida". Concerteza preferiam o despedimento de 200.000 funcionários públicos, mas isso é lá com eles.
Seja como for, esqueceram o engenheiro, não foi? Muito conveniente.

Maeterlinck


O homem é um Robbe-Grillet* das palavras. Estive duas vezes na Bélgica e não consegui assistir a nenhuma encenação de  O Intruso, mas talvez  consiga noutro lado qualquer. Maeterlinck tinha uma teoria: quando temos algo de verdadeiramente importante para dizer, somos obrigados ao silêncio.
Têm aqui uma tradução completa. Reparem como uma porta que fecha ou não fecha pode encher a cena.
É engraçado imaginar o belga nobelizado nestes dias de redes sociais.

* considero o Robbe Grillet  o  maior microscópio de balcões de madeira e candeeiros e assim.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O milagre, os milagreiros e os gatinhos


Seguro era o tolo mole que não se opunha bastante, os Aulas Magna ( galambinhas, Pacheco Pereira, soaristas, bloquistas, movimentos 98923vt37895vT etc) os oposicionistas verdadeiros, os de lei ( haveremos um dia de falar sobre a questão geracional...que não é um assunto só de idade). E assim estivemos em sossego, cumprindo o aforisma de Garret: Formou Deus o homem e o pôs num paraíso de delícias; tornou a formá-lo a sociedade  e o pôs num inferno de tolices.
Durante  um ano acumularam-se indícios  de que  o país  doente dava sinal de vida. Os iluminados riram-se, primeiro, depois avançaram com Sines ( desprezando milhares de pequenos empresarios que têm corrido mundo a dormir em pensões onde os iluminados  não poriam os pés), juraram motins  e revoluções  e,   finalmente,  acusaram os media.
O tolo era Seguro, mas  os iluminados, em vez  de durante o ano terem explicado que  a recuperação existia, sim, e que podia  e devia ser melhor, ( por exemplo, o seu custo ser mais  equitativamente distribuído) ou que não faltava mais nada depois de tantos sacrifícios, resolveram refundar o patriotismo: quanto pior, melhor.
Passos vai dormir sossegado, os gatinhos enovelaram-se.


Resistências

No Depressão Colectiva.

Não vale a pena insistir

Um chavismo que vem do século passado, uma sociedade estilhaçada e empobrecida, nacionalizações à tripa forra (  a receita Louçã), media açaimados.
Que jeito daria um bloqueio americano.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Balada do patriota, 1975 remix:

Se és português
e amas Portugal,
pega no inglês
e rasga o jornal.

Serve para todos.
Depois  das praxes e dos Mirós, os enfadados da Aula Magna podiam bem começar uma campanha contra o ex-querido  FT.
O facto de o jornal dizer no artigo que o sucesso português  foi à custa de um brutal esforço podia fazer os Marcos Antónios Costas rever o seu conceito de patriotismo, mas quem já caçou sabe bem que a perdiz nem sempre é de quem a matou.

Criteria

Não conheço o  dr. Poiares, salvo de um júri de mestrado de uma co-orientanda nossa e já há muitos anos, mas lembro-me bem das suas intervenções  de cada vez que havia um massacre a tiro nos EUA. A cultura da violência  e tal.

O mágico do Bloco

Nesta entrevista,  Louçã também disse que  a união da esquerda  tinha como objectivo um "lugarzinho de secretário de estado" do empreendedorismo ( ou da energia, uma coisa assim meio deslocada)  num governo do PS.
Agora, duas semanas depois, João Semedo, numa declaração cuidadosamente pouco publicitada, homenageia o ventríloquo.

Colónias mentais

No Depressão Colectiva.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Ora bem, Prévert:

Terra salgada

A ideia subjacente  ao artigo de Vasco Pulido Valente, de hoje, no Público, é uma variação do que tenho escrito várias vezes. E é uma variação coxa, porque VPV está velho ( um elogio) e esquece que os jornalistas não refilam com  o rótulo de vendidos ( de Soares e também de JPP que já usou o termo "condicionados") porque o espectáculo tem regras.
Uma dessas regras, a que tenho aludido, é simples. Podes ser um idiota ou um esperto,  um corrupto ou um  íntegro, um ignorante ou um erudito, um vira-casacas ou um coerente, um vendido ou um livre, não importa: desde que malhes no governo, tens o estatuto de patriota.
Repetirei as vezes que forem necessárias: pagaremos  com língua de palmo este abastardamento da inteligência.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Sonhos, variações

No Depressão Colectiva.

Confirmação

Rita Siza, sobre as manifestações de estudantes na Venezuela, hoje, no Público.  Leiam. Começa assim: "Depois da violência das manifestações...."O resto da peça é no mesmo tom. Ao contrário das peças sobre  as primaveras árabes ou das manifs dos indignados, aqui o tom é de quem assiste a um acidente de automóvel e está aborrecido com a estrada cortada. Como dizia Kraus, no jornalismo político o que interessa não é o alvo, mas  a distância.
E é assim. Da violência das manifestações. Maus manifestantes. Violentos. Sem o desespero  das pessoas, sem tolerância para com o protesto, sem  violência da polícia,  sem polícias infiltrados etc.
Abjecto.

Valle-Inclán

 

Beatriz, Beatriz...."Sus manos se quedaran sobre la colcha: eran pálidas, blancas, ideales y transparentes a la luz".
Isto é uma definição e tanto de mãos femininas. Valle-Inclán, um autor  muito especial,  joga com a transparência, sim, mas o "ideales" é que me pôs a pensar. Talvez isto,  de uma entrevista dada em 1926, em que Valle-Inclán  aborda  Don Juan em três níveis, ajude: 

Primero: La falta de respeto a los muertos y a la religión, que es una misma cosa.
Segundo:  Satisfacción de sus pasiones saltando sobre el derecho de los demás. 
Tercero: Conquista de las mujeres. Es decir: demonio, mundo y carne, respectivamente [...]

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O estúpido mito do domínio mediático esquerdista

Estudantes mortos pela polícia. Estudantes,  senhores, polícia, bastões, repressão.Choque e pavor.
Textos indignados  nos blogues lusos. No Público, uma página inteira assinada por São Jose de Almeida. A TSF não se cala. Choque e pavor. Não?
Não.  Um bando de neofascistas norte-americanos, como disse o Maduro.

Eleiçõezinhas

Tanto as  queriam que o governo já a está  a trabalhar nelas.
 Diz que é o  primeiro governo a trabalhar para eleições. Nunca se viu, são uns  estupores.

Se souberem

É que não sei o que foi:

Slighter traces of Thucydides are found in the description given by Livy(xxv. 26) of another plague which similarly afflicted the Roman and Carthaginian army in the siege ofSyracuse under Marcellus, 212 B.C. 

Há um Hipócrates  cartaginês  que morre com esta doença. Era irmão de Himilcão. O que sabemos é que dentro das muralhas festejaram, com vinho e de barriga vazia, um festival de três dias dedicado a Artemisa. Seja como for, Marcelo arrasou  aquilo tudo.